domingo, 28 de maio de 2006

A seriedade de um chamado


A cada dia que passa eu tenho aprendido coisas novas e surpreendentes nas duas áreas de maior interesse para mim: Jornalismo e Ministérios Pastorais. Então vou aproveitar este espaço para expor o que aprendo, o que me faz crescer, o que me toca e o que alguns precisam saber sobre essas duas coisas.
Como já postei aqui uma das minhas matérias produzidas para a faculdade escolhi desta vez expor algumas palavras relacionadas com o chamado pastoral.
Em minhas pesquisas sobre o assunto encontro definições, comentários e argumentações consideráveis e importantes. Abaixo está uma frase que me impactou muito e desmistificou algumas coisas na minha mente.
" As pessoas pensam que suas atividades se limitam a 'receber o sobrenatural', mas se esquecem que o exercício do ministério inclui tarefas naturais essenciais para que se atinja o alvo. Elas pensam que o chamado só vale a pena com a 'adrenalina' da unção, e que a rotina é coisa da carne ou do diabo. Isso não passa de um engano da alma."
Gerson Freire - O chamado de Deus. Reaçoes, dasafios e riscos.
Revista Geraçao Celular. Ed. 2. Fevereiro, 2005. Pg. 16.
Muitos crentes e outros tantos não-crentes acreditam que o chamado pastoral é um privilégio. Alguns com este chamado pensam que é boa vida. Mas o Gerson definiu muito bem a responsabilidade desse chamado precioso.
Eu mais do que nunca me empolgo muito para fazer valer aquilo que Deus me deu.

sábado, 13 de maio de 2006

Cabeça de Porco


Este excelente livro foi elaborado através de uma parceira entre o rapper MV Bill, seu empresário e também presidente da CUFA (Central Única de Favelas) Celso Athayde e o antropólogo Luiz Eduardo Soares, com objetivo de mostrar a realidade vivida por crianças e adolescentes em favelas de nove estados do Brasil.
A obra relata situações, muitas vezes perigosas, vivenciadas pelos próprios autores ao longo da produção de um documentário e mostra de forma dramática e realista como jovens vivem em um mundo de criminalidade fundamentado no tráfico de drogas, compartilhando detalhes a respeito de rotinas, linguagens e símbolos usados no dia-a-dia dos garotos nas favelas.
Na descrição de tal panorama os autores revelam ao mesmo tempo duas vertentes: a realidade da violência que é gerada por muitos fatores que a justificam e a preocupação em alcançar soluções para um problema tão grande. Ao contrário de explicitar ilusoriamente soluções exatas, ou de descrer totalmente na possibilidade de mudança o livro abre margem para reflexões a respeito da realidade mostrada e sugere meios para a elaboração de saídas para o problema em questão.
É um livro de grande valor, indicado para aqueles que querem conhecer uma realidade tão viva no Brasil e que mesmo sem enxergar uma solução futura acreditam que o nosso país pode melhorar. Com toda certeza, vale a pena dedicar tempo e atenção para as 295 páginas reveladoras que esses três gênios idealizaram. É simplismente SURPREENDENTE!