sábado, 16 de dezembro de 2006

Meu esconderijo

Esconda-me na Nuvem
David Quinlan

Esconda-me na nuvem

De Glória
Esconda-me na nuvem
Esconda-me em Ti, Senhor
Onde o mundo não me ache
O pecado não me alcance
O orgulho não me encontre
Os aplausos não me afetem
As riquezas não me iludam
E os prazeres não me façam
Tirar meus olhos de Ti, Senhor!

Eita musiquinha que tem marcado minha vida viu!
Hoje eu estava sem ter o que fazer, navegando na "net" pela madrugada a fora e por um acaso me deparei com essa música. Relembrei um monte de coisa que vivi tendo-a como trilha sonora e de como várias vezes a usei para expressar o quanto queria ficar longe do mundo e me aproximar do meu Amado!
Esta "cristocidência" (como diria o querido apóstolo Samuel - meu pastor) de relembrar essa música justamente neste momento me fez perceber que ainda que eu perca tudo que tenho, família, amigos, amores... ainda assim o que eu mais precisarei, o que mais eu anseiarei, o que mais vai me fazer chorar e gritar desesperadamente é o meu Senhor, o Rei Jesus.
Nada vale tanto para mim do que o Seu amor, do que ter os Seus olhos sobre mim, do que sentir o calor no Seu abraço e desfrutar da suave fragrância do perfurme do Seu amor!!!

Eu te amo Jesus!!! Com toda força do meu ser, com toda vitalidade que há em mim.... Eu te amo!!! Deseperadamente, extravagantemente... Eu te amo!!!! Te amo!!!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Temperamento e personalidade (cont.)

Personalidade é a bola da vez. Existem definições que dizem que a personalidade é algo pessoal que determina a individualidade de uma pessoa, a sua maneira habitual de ser, ou ainda, aquilo que a distingue de outros indivíduos. Há sábios do senso comum que dizem ser a personalidade algo nato, impossivel de ser mudado, diferentemente do caráter por exemplo.
Fiz alguns testes "psicológicos" que identificam a personalidade após a análise de alguns aspectos da vida social. Os tais teste detectaram que minha personalidade é do tipo INFJ (Introvertion, Intuition, Feeling, Judgement). O que isso quer dizer? Foi o que me pergutei imediatamente. A resposta foi um texto de duas páginas que, para minha surpresa, me descreveram minuciosamente como nunca ninguém o tinha feito. A síntese é básicamente esta:
*** OsINFJs são pessoas que habitam um mundo de idéias e constituem aproximadamente 2% da populaçãomundial. Eles são independentes, pensadores originais com fortes sentimentos, princípios firmes e integridade pessoal. Confiam em suas próprias idéias e decisões mesmo em face do ceticismo. São motivados por uma visão interna que valorizam acima de todos os outros fatores, incluindo opinião prevalecente ou autoridade estabelecida.
INFJs freqüentemente vêem significados mais profundos e têm uma percepção intuitiva das situações. Suas inspirações são importantes e válidas para eles, mesmo que os outros não compartilhem do seu entusiasmo.
Também são leais, comprometidos e idealistas. Por causa da força da sua convicção e sua clara visão do que é melhor para o bem comum, INFJs podem ser grandes líderes. Eles, com freqüência, são honrados e respeitados pelas suas contribuições. ***
Esta é uma parte modesta e sucinta do que diz o texto a respeito de minha personalidade. Descobrir coisas sobre você mesmo que ninguém tinha notado antes, nem mesmo você, pode ser interessante e assustador ao mesmo tempo. Foi justamente como me senti após ler tudo isso. No fim acabei descobrindo que era tudo verdade e que outras pessoas já tinham notado tais características em mim, mas nunca quiseram ou conseguiram expressar.
Enfim tudo isso serviu muito não só pra eu saber quem eu sou, mas também para melhorar aquilo que sou e até para entender outras pessoas.

Se te interessa saber mais sobre tipos de personalidade e qual o seu, visite:
http://keirsey.com/ptest.html
Se quiser concordar ou discordar de alguma característica minha descrita neste e no tópico anterior fique a vontade para expressar-se. Fleumáticos e INFJs são tranquilos e sensatos, capazes de reagir muito bem a opiniões divergentes.
Para aqueles que não me conhecem bem tomem isto como um roteiro, uma espécie de mapa do tesouro, que leva a minha pessoa. Pelo menos é este mapa que estou seguindo!

domingo, 19 de novembro de 2006

Temperamento e personalidade



Desde o inicio a vida, quando se começa o processo de crescimento, de desenvolviemnto de idéias e percepções a maioria das pessoas se interessam em conhecer e entender o que acontece na mente das pessoas que as cercam. A curiosidade traz perguntas como "O que será que passa na cabeça dele (a)?", "Por que ele (a) tem sempre esse tipo de reação?", "Por que ele (a) não muda esse jeito de ser?"
Dificilmente se segue o caminho inverso: de buscar compreender a si mesmo, de se auto-interrogar sobre sua maneira de ser, de analisar mais a fundo como seu comportamento infui na vivência cotidiana com outras pessoas, entre outras coisas.
Pois eu estou, justamente, no grupo das excessões. Cresci tentando encontrar respostas para os constantes questinamentos que brotavam na minha mente sobre mim mesma. Alguns eram respondidos de forma simples e rápida pelas circunstancias da vida, outros só puderam ser completamente respondidos há pouco tempo, quando encontrei meios excelentes de acabar com as auto-indagações.
Descobrir que existem duas coisas que influem diratamente na forma como sou, o que há de bom em mim e o que precisa ser melhorado. Temperamento e personalidade. Todas as pessoas tem um temperamento e uma personalidade pertinentes a si próprio e adaptados a estrutura de vida que segue.
Descobri que o meu temperamento é o Fleumático!
***Fleumático é uma pessoa de fácil convivência, natureza calma e sossegada, querida por todos, além de possuir uma agudeza de espírito e senso de humor que tornam sua presença um prazer. Os fleumáticos são calmos e acessíveis, trabalham muito bem com pessoas, são eficientes, conservadores, dignos de confiança, espirituosos e procuram sempre o lado prático das coisas.
Todas essas qualidades vêm acompanhadas por um lado um tanto introvertido. Uma de suas maiores fraquezas é a falta de motivação, chega até a ser displicente com relação ao trabalho e tende a ser cabeçudo, pão-duro e indeciso. Fleumáticos costumam olhar a vida como mero espectador, evitando a todo custo envolver-se com as coisas, contudo revelam-se bons diplomatas porque são pacificadores por natureza. Se motivados externamente, podem tornar-se excelentes lideres. Apesar de não se oferecem para execer cargos deliderança têm capacidade latente para tanto. ***
Tudo isso diz muito a respeito de quem eu sou e das atitudes que tenho. Mas, além de descobrir especificamente qual o meu temperamento e as caracteristicas do mesmo, aprendi também que é possivel ter o "temperamento transformado", ou seja, exite a possibilidade de aperfeiçoar os pontos fracos e canalizá-los de forma positiva. Mas isso só se consegue com a ajuda de um amigo muito especial: o Espirito Santo!

A respeito de personalidade, faz pouquíssimo tempo que descobrir que a minha é do tipo INFJ (Introvertion, Intuition, Feeling, Judgement)!!! Explicarei mais sobre isto em breve.
Por enquanto dou a dica pra quem quer saber qual seu temperamento e suas principais caracteristicas.
Visite: http://raulgil.uol.com.br/forum/topico_abre.asp?id_topico=8016

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Idéias paralisadas?

De abandono em abandono vive este blog!
Não! As idéias não congelaram! Pelo contrário, estão a pleno vapor, causando um enorme turbilhão na minha cabeça. Só deixaram de ser expressas aqui por falta de tempo, vontade e incentivo.
Bom... enfim... voltei. Estou aqui novamente abrindo espaço para minhas ideias se manifestarem e para que outros as conheçam. Desta vez faço promessas. Prometo atualizar o blog com freqüência. Prometo ser mais sucinta em minhas idéias (elas estão mudando completamente). Prometo expressar melhor as tais idéias. Prometo ainda tentar ao máximo ser interessante ao expor a minha "cabeça". (Entenda como quiser!)

Pra recomeçar uma poesia de alguém que jamais vi e que descreveu com uma certa precisão aquele dito turbilhão que está em minha mente.
... E não esqueça: vem mais por aí!
A poesia:

Das Incertezas
Gustavo Lucas

Procurei; sim
Encontrei; talvez
Agi; de certo modo
Feri; não sei
Cansei; pode-se dizer
Lamentei; sei que magoei
Amei; nem sei
Vivi; nem imagino
Matei; sabe-se lá
Lutei; talvez muito

Procurei encontrar
Lamentei ferir
Amei viver
Agi cansado
Lutei matando
Matei lamentando
Vivi procurando
Feri lutando
Encontrei amando.

sábado, 24 de junho de 2006

Eu estou aprendendo bem

Tenho tido pouco tempo para dedicar a este espaço e pouca amabilidade por ele também... isso é bem verdade. Mas é que não é fácil se acostumar com as ocilações de sentimentos que essa page me traz. Quando escrevo elevo meu "nível" de empolgação por poder me expressar e querer muito ser lida, logo, porém, vem a frustraçao de saber que nunca obtenho sequer uma mínima manifestação a respeito daquilo que escrevi.
Mas enfim... decidi continuar escrevendo, sendo lida ou não. E para voltar a ativa publico aqui algo especial que me ensinou coisas maravilhosas. Trata-se de um trabalho mais uma vez produzido para a faculdade e mais uma vez prestigiado por Tânia Motta, my teacher (não consigo entendê-la em nenhuma circunstância). Trata-se de uma modesta entrevista com Mônica Veloso, presidente da Associação Bahiana de Atletas Deficientes.
Se por um acaso alguém ler realmente isto peço encarecidamente que manifeste a sua opinião sobre o assunto tratado na entrevista. Na proxima publicação farei uma explanação melhor a este respeito. Segue então a entrevista.

Destaque no paradesporto nacional Mônica Veloso se mostra, além de uma grande atleta, militante em defesa dos atletas deficientes baianos. Sua história no esporte começou cedo quando teve poliomielite aos 2 anos de idade e iniciou algumas atividades na natação pelos benefícios da fisioterapia. Não parou mais e hoje, com mais de 10 anos de natação, já entrou até para o Guiness Book. Idealizadora e presidente da ABAD, Associação Baiana de Atletas Deficientes, luta para conseguir maior apoio para os paratletas e principalmente para o reconhecimento dos mesmos. Nessa entrevista Mônica fala de suas conquistas, da ABAD e sobre seus planos futuros.

J.L.: Como anda sua vida de esportista, apesar das limitações físicas?
MÔNICA: Muito bem. Estou disputando torneios importantes e alcançando muitas vitórias. A minha limitação física não é problema, pelo contrário, é o que impulsiona minha vida e meus projetos.

J.L.: Depois de se consagrar uma grande nadadora você criou a ABAD. O que te incentivou a isto?
MÔNICA: Desde quando comecei a nadar tinha que competir representando entidades de outro estado e isso não era só comigo, muitos outros paratletas também faziam o mesmo. Então decidi criar uma entidade que incentivasse o paradesporto na Bahia e assistisse os atletas que já existiam. Agora, embora ainda precariamente, hoje o atleta pode recorrer a uma instituição que irá buscar os recursos, as parcerias e apoio para sua pratica esportiva.

J.L.: Quais as maiores dificuldades que você enfrenta como atleta e como presidente da associação?
MÔNICA: A minha posição como atleta hoje é mais estável, mas em relação à associação encontro muitas dificuldades. Como você vê a sede da ABAD tem que funcionar aqui nesta sala da minha casa, pois não temos condições de manter uma sede em outro lugar. Nossos atletas treinam em academias e centros esportivos parceiros nossos e raramente podem ter um acompanhamento profissional de nutricionista, médicos e fisioterapeutas.

J.L.: Então a ABAD não funciona como deveria?
MÔNICA: Não. Temos muitas limitações, financeiramente falando. Por que manter um atleta deficiente custa caro. Um bom exemplo é o fato de precisarmos de um triciclo pra corridas oficiais de paratletismo, mas não temos nenhuma condição de comprá-lo porque custa em torno de 3 mil dólares e não temos patrocínio para isto.

J.L.: Como você vê a dualidade entre a reabilitação física, emocional e social que o esporte proporciona e a falta de reconhecimento do mesmo?
MÔNICA: No Brasil esse tipo de contradição é muito freqüente. As pessoas não têm noção de como o esporte ajuda o deficiente físico no aumento da auto-estima, na independência física e emocional, estimula os estudos e a especialização profissional. O esporte tem a capacidade de mostrar o atleta portador de deficiência como produto, confiável e rentável para as Empresas e como um cidadão comum de grande importância para a sociedade.

J.L.: Você já teve grandes conquistas, inclusive tem uma marca de 106 vitórias em travessias de mar registrada no Guiness Book. O que você pretende alcançar futuramente?
MÔNICA: Como planos para o futuro quero lutar para estar no Parapanamericano, aumentar o número de maratonas aquáticas em percursos fora do Brasil, e reforçar a Equipe Paradesportiva da Bahia para 2006.

domingo, 28 de maio de 2006

A seriedade de um chamado


A cada dia que passa eu tenho aprendido coisas novas e surpreendentes nas duas áreas de maior interesse para mim: Jornalismo e Ministérios Pastorais. Então vou aproveitar este espaço para expor o que aprendo, o que me faz crescer, o que me toca e o que alguns precisam saber sobre essas duas coisas.
Como já postei aqui uma das minhas matérias produzidas para a faculdade escolhi desta vez expor algumas palavras relacionadas com o chamado pastoral.
Em minhas pesquisas sobre o assunto encontro definições, comentários e argumentações consideráveis e importantes. Abaixo está uma frase que me impactou muito e desmistificou algumas coisas na minha mente.
" As pessoas pensam que suas atividades se limitam a 'receber o sobrenatural', mas se esquecem que o exercício do ministério inclui tarefas naturais essenciais para que se atinja o alvo. Elas pensam que o chamado só vale a pena com a 'adrenalina' da unção, e que a rotina é coisa da carne ou do diabo. Isso não passa de um engano da alma."
Gerson Freire - O chamado de Deus. Reaçoes, dasafios e riscos.
Revista Geraçao Celular. Ed. 2. Fevereiro, 2005. Pg. 16.
Muitos crentes e outros tantos não-crentes acreditam que o chamado pastoral é um privilégio. Alguns com este chamado pensam que é boa vida. Mas o Gerson definiu muito bem a responsabilidade desse chamado precioso.
Eu mais do que nunca me empolgo muito para fazer valer aquilo que Deus me deu.

sábado, 13 de maio de 2006

Cabeça de Porco


Este excelente livro foi elaborado através de uma parceira entre o rapper MV Bill, seu empresário e também presidente da CUFA (Central Única de Favelas) Celso Athayde e o antropólogo Luiz Eduardo Soares, com objetivo de mostrar a realidade vivida por crianças e adolescentes em favelas de nove estados do Brasil.
A obra relata situações, muitas vezes perigosas, vivenciadas pelos próprios autores ao longo da produção de um documentário e mostra de forma dramática e realista como jovens vivem em um mundo de criminalidade fundamentado no tráfico de drogas, compartilhando detalhes a respeito de rotinas, linguagens e símbolos usados no dia-a-dia dos garotos nas favelas.
Na descrição de tal panorama os autores revelam ao mesmo tempo duas vertentes: a realidade da violência que é gerada por muitos fatores que a justificam e a preocupação em alcançar soluções para um problema tão grande. Ao contrário de explicitar ilusoriamente soluções exatas, ou de descrer totalmente na possibilidade de mudança o livro abre margem para reflexões a respeito da realidade mostrada e sugere meios para a elaboração de saídas para o problema em questão.
É um livro de grande valor, indicado para aqueles que querem conhecer uma realidade tão viva no Brasil e que mesmo sem enxergar uma solução futura acreditam que o nosso país pode melhorar. Com toda certeza, vale a pena dedicar tempo e atenção para as 295 páginas reveladoras que esses três gênios idealizaram. É simplismente SURPREENDENTE!

domingo, 9 de abril de 2006

Um giro em um segundo

A última postagem deste blog foi uma espécie de matéria minha, produzida como trabalho para faculdade. Um trabalho meio primário e que, por incrível que pareça, minha professora (Tânia Mota) gostou.
Talento pra jornalista é algo um pouco relativo. Alguns dizem que eu tenho, que escolhi a coisa certa. Eu, em minha eterna auto-crítica, acredito que estou tão longe do objetivo esperado que não tenho o atrevimento de me gabar, nem ao menos me animar, com nada do que faço.
Isso pode parecer um pouco pessimista da minha parte, mas não é. E já que esta page tem como principal objetivo elucidar minhas idéias, aí vão algumas delas claramente expressas.
Eu realmente amo o que escolhi, mas nem isso me faz amar menos o que Deus escolheu pra mim. Quero sim ser jornalista, mas não quero somente isso. Esta não é minha prioridade. Quero ser jornalista e pastora. Ou melhor: quero ser pastora e jornalista.
Pastora sim! Parece um tanto louco para uns, mas o olhar de homens não é o meu principal objetivo. Ah... e chega de tanto falar. Palavras não conseguem descrever a real intenção que está no meu coração.

Pronto. Desabafei.

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Projeto da prefeitura transforma pichadores em grafiteiros profissionais



Desde junho do ano passado os cidadãos da cidade de Salvador se preocupam menos com um freqüente problema noturno, a pichação. Nesta época foi implantado um programa que tem feito pichadores evoluírem para grafiteiros. O projeto Salvador Grafita é uma parceria entre prefeitura e a Universidade Federal da Bahia, e com nove meses de existência já tem alcançado bons resultados. Hoje existem cerca de quarenta grafiteiros contratados pela prefeitura que trabalham de segunda a sexta, das sete às treze horas, pintando muros pela cidade.
No inicio o programa pretendia implantar um curso, através da Escola de Belas Artes da UFBA, para qualificar os grafiteiros e pichadores com o objetivo de valorizar a arte do grafite, mas isso não foi possível. Aqueles que foram aprovados no concurso feito pela prefeitura começaram a desenvolver a arte na capital baiana usando seus próprios conhecimentos.
Hoje os frutos do Salvador Grafita são colhidos pela população que vê diminuir a cada dia o vandalismo nas ruas, pela prefeitura que embeleza a cidade e principalmente pelos grafiteiros que agora são reconhecidos diante da sociedade como profissionais e passam por transformações profundas em suas vidas. Um grande exemplo disso é o ex-pichador Jackson Barbosa, também conhecido como Pinel, que começou a pichar com 18 anos e depois de ser preso 14 vezes agora tem uma profissão digna com a qual pode manter sua família. “É muita boa essa oportunidade que tive no projeto, mas conheço pessoas que tiveram a mesma oportunidade e preferiram continuar pichando e sendo preso”, conta.
As mensagens deixadas nos muros da cidade, com temas que variam de acordo com a temática do local, garantem aos grafiteiros um salário de R$400,00, vale-transporte e ticket-alimentação, além da notoriedade que permitem que sejam procurados para trabalhos particulares aumentando ainda mais a renda.

domingo, 26 de março de 2006

De olhos fechados enxerga-se melhor!!!

Nesse último fim de semana descobri uma coisa fantástica: a nossa visão tem muito mais qualidade quando estamos com os olhos fechados.
É verdade!!! Nós vemos melhor a nós mesmos, as pessoas ao nosso redor, analisamos muito melhor as situações que passamos e podemos ver até Deus. É sério!
Essa é uma excelente arma contra mau humor, tristeza, depressão, fúria, vergonha, constrangimento, inveja... e sei lá mais o que! Só sei que funciona. Comigo pelo menos funcionou. Nestes ultimos dias descobrir coisas novas em mim usando essa tática. Você também pode se quiser, basta fechar os olhos e pensar com profundidade naquilo que deseja ver, ou no que não quer ver. Aí depois deixe que os sentimentos bons que há em você te levem pra um tempo de auto-conhecimento e etc.
Pra fundamentar meus novos conceitos encontrei um poema que diz algo a esse respeito:

De olhos fechados eu vi-te...

Com o teu olhar beijaste-me a alma,
em pequenos gestos dei-te a minha alma.
Tudo que tenho de mim de olhos fechados digo
o sentir que me aperta o coração.
Vi um anjo de olhar sereno
Um sorriso que enfeitiça o luar
No meu coração eu "morri" de dor
de não te puder desenhar
a chave do amor.

Eu vi um anjo que me beijou a alma
Eu vi um anjo em forma de
deusa. O tempo do amor em ti tem
o teu nome...
Eu vi-te de olhos fechados, quando
deixei o meu coração voar a
procura do teu
amor.

Como não consegui descobrir o nome do(a) autor(a) vou colocar o link de onde achei:

http://jamour.blogs.sapo.pt/arquivo/988071.html

quarta-feira, 15 de março de 2006

POR QUE TÃO SENSÍVEL?

Sensibillidade.
Existem muitas coisas ao nosso redor. Acontecem muitas coisas ao nosso redor. Pessoas. Coisas. Animais. Vegetais. Enfim, um mundo, uma galáxia, um universo. Passamos dias das nossas vidas. Anos. Décadas. Séculos. Milênios.
Será que conseguimos perceber tudo isso? Que nível de sensibilidade temos diante de tudo isso. E eu digo sensibilidade em todos os sentidos: fisícos e sentimentais.( Se é que a sensibilidade pode ser considerada um sentimento).
Eu sinceramente não sei se faz sentido tudo isso. Não sei se fazem sentido as minhas ideias, mas gostaria muito de poder encontrar uma engenhosidade em que se pudesse medir o quanto de sensibilidade temos. Ah...se eu tivesse essa oportunidade... Acho que conseguiria entender certas coisas em mim, outras coisas em outras pessoas.
Ás vezes se é sensível demais... percebe-se demais... e eu fico me perguntando a que nos leva tanta sensibilidade.

[Considerações de amigos que eu resolvi sintetizar e expor. Vale pensar.]

domingo, 12 de março de 2006

Procurando as palavras...

Caramba! Eu tô meio perdida. Criei esse blog mas na hora de postar as palavras fugiram. Eu não acho que vale pena escrever algo que não alcance as pessoas, suas mentes, seus corações... por isso pra não deixar as lacunas da minha mente expressas nesse blog ai vai uma poesia, do eterno Carlos Drummond de Andrade, a qual me identifiquei profundamente:

Os ombros suportam o mundo
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossege
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.